Nos Estados Unidos, um fenômeno conhecido como “The Great Resignation” (ou, em tradução literal, “A Grande Renúncia”) tem se popularizado cada vez mais: O pedido de demissão em massa de funcionários dentro das empresas.
A renúncia desses profissionais chegou a 4 milhões em abril de 2019, e aumentou ainda mais depois: entre setembro e outubro de 2021, mais de 8,5 milhões de americanos pediram demissão sem ter outro trabalho engatilhado. O número total de pessoas que deixaram seus empregos nos EUA já chega a 25 milhões, cerca de 15% de toda a mão de obra do país.
No hemisfério Sul, onde o desemprego é grande você pode imaginar que seja diferente, no Brasil, a taxa de desemprego ronda os 11%. Entretanto, em fevereiro desse ano, por exemplo, 560.272 pessoas pediram demissão, segundo levantamento feito pela LCA Consultores. O fenômeno também tem sido reportado na China, Índia, Reino Unido, Alemanha e França.
Mas Porque as pessoas estão largando seus empregos?
A resposta mais clara: Bem-estar!
Segundo os pesquisadores segurança no cumprimento dos protocolos de segurança, vontade de mudar de vida e a importância de passar mais tempo em casa e com a família.
Muitos dos que pediram as contas em 2020 até 2022 também já queriam pedir antes, mas a instabilidade da pandemia fez essas pessoas recuarem.
As condições de trabalho exaustivas também colaboraram: Professores que migraram -para o online e diversos funcionários da saúde que foram expostos a uma jornada exaustiva, simplesmente se esgotaram a ponto de precisar parar.
Mas muitos simplesmente largaram porque não querem mais voltar para o escritório. Buscam uma rotina flexível e até mesmo um emprego que traga a eles maior satisfação pessoal. Os trabalhadores não estão apenas em busca de salários competitivos, eles desejam que a sua rotina seja mais flexível, assim como as vantagens recebidas.
Saber o que se quer nos dias de hoje, o autoconhecimento pode ajudar em uma tomada tão importante de decisão e te ajuda na hora de buscar um plano de carreira mais assertivo.
